Maioria dos cristãos acredita que pastores não devem apoiar candidatos políticos

Segundo pesquisa, 79% dos cristãos afirmam que é inapropriado que pastores apoiem candidatos dentro das igrejas

 

Em tempos de campanha eleitoral, é comum que candidatos a cargos políticos procurem igrejas para divulgar suas campanhas e até mesmo conseguir apoio dos líderes das comunidades cristãs.

No entanto, a maioria dos cristãos acredita que as igrejas e os pastores não devem apoiar candidatos políticos, de acordo com uma pesquisa realizada pela LifeWay Research para o site Baptist Press.

De acordo com o estudo, 79% dos cristãos afirmam que é inapropriado que pastores apoiem candidatos dentro das igrejas. Três em cada dez acreditam que as igrejas, como um todo, não devem apoiar candidatos.

Por outro lado, caso pastores ou igrejas promovam campanhas a favor de candidatos, a maioria dos entrevistados acredita que eles não devem sofrer qualquer tipo penalização.

“Os cristãos americanos acreditam que política deve ser discutida fora da igreja. Eles não querem pastores trazendo seus argumentos políticos no culto”, explica Scott McConnell, diretor da LifeWay Research.

No último mês, o Ministério Público alertou que a propaganda política está proibida nos templos religiosos.

Em uma seção de ‘tira dúvidas’ sobre as eleições, o órgão público destacou que “é proibida a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, cartazes, faixas e assemelhados nos bens públicos e nos de uso comum”.

O órgão especificou que “são considerados bens de uso comum aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, igrejas, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada”.

O site também destacou que é proibido instalar ou usar alto-falantes ou amplificadores de som a menos de 200 metros de igrejas, hospitais, casas de saúde, escolas, bibliotecas públicas e teatros, quando estes locais estiverem abertos e em funcionamento.

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